"Ele
alivia o nosso coração da culpa e do medo!"
O Deus que escolhe soberanamente, ama
incondicionalmente, também chama irresistivelmente. Deus escolheu Jacó antes
dele nascer. Amou-o
apesar de seus desvios e salvou-o gloriosamente.
Vejamos os passos dados por Jacó em resposta a obra de Deus na sua
salvação.
O
reconhecimento da necessidade da salvação (Gn 32:26)
Jacó se agarra a Deus e diz: “eu não te deixarei ir se tu não me abençoares”. Ele tem dinheiro, tem
família, tem o direito de primogenitura, mas agora ele quer Deus. Sua maior
necessidade é de Deus. Jacó sem Deus é nada. Jacó sem a bênção de Deus é vazio.
Jacó agora tem pressa para ser transformado por Deus. Ele ora com intensidade,
com senso de urgência. Ele não pode perder a oportunidade. Ele anseia por Deus
mais do que por qualquer outra coisa na vida.
O
choro do arrependimento (Os 12:4)
Jacó agora tem o coração quebrantado. Ele agarra-se a Deus com
senso de urgência e com os olhos molhados de lágrimas. Jacó se quebranta, se
humilha, chora e reconhece que não pode mais viver sem um encontro profundo e
transformador com Deus. Como Pedro, Jacó chora, o choro do seu arrependimento.
Ele instou com Deus em lágrimas. Ele pediu a bênção de Deus com pranto. Seus
olhos estão molhados e sua alma ajoelha diante do Senhor.
E por que Jacó chora? O que ele pede com tanta urgência e
com tanta sofreguidão? Ele não pede coisas. Ele pede que Deus mude a sua vida.
Ele quer Deus e quer vida nova!
Uma
confissão necessária (Gn 32:27)
Quando Deus lhe perguntou: “Qual é o teu nome?” Ele respondeu: “Jacó”.
Aquela não foi uma resposta, mas uma confissão. O nome Jacó significa
suplantador, enganador. Jacó não podia ser transformado sem antes reconhecer
quem era. Ele não podia ser convertido sem antes sentir convicção de pecado.
Ele não podia ser uma nova criatura sem antes reconhecer que era um enganador,
um suplantador.
A história de Jacó era crivada de engano e mentira. Ele tinha nome de crente,
mas ainda não era salvo. Jacó era um patriarca, ele conhecia a aliança de Deus.
Ele tinha as promessas de Deus, mas Jacó não vivia como um filho de Deus. O
engano era a marca da sua vida. Seu nome era um espelho da sua vida. Seu nome
era aquilo que ele era e vivia. Mas, agora, ele abre o coração. Ele admite o
seu pecado. Ele toca no ponto de tensão, no nervo exposto da sua alma.
Qual é o seu nome? Quem é você? É hora de você depor as
armas. É hora de você deixar de resistir o amor de Deus. É hora de você
confessar não apenas o que você faz, mas quem você é, a fim de que você também
seja salvo!
A
contemplação de Deus (Gn 32:30)
Até este tremendo encontro, Deus era apenas o Deus de
seu avô Abraão e de seu pai Isaque, mas agora Deus passa a ser conhecido como o
Deus de Jacó. Jacó
tem os olhos da sua alma abertos. Ele vê a Deus face a face. Jacó tem seus
pecados perdoados, sua alma liberta, seu coração transformado, sua vida salva.
Tudo se fez novo na vida de Jacó.
Um
futuro abençoado (Gn 32:31; 33:4)
Depois de ter vivido uma vida inteira de trevas, o sol
nasceu para Jacó e a luz brilhou no seu caminho. As trevas ficaram para trás. Tudo se
fez novo na vida dele: um novo coração, uma nova mente, uma nova vida. Ele saiu
manquejando, mas sua alma estava livre! Esaú deve ter lhe perguntado: “Por que
você está manquejando Jacó?” – Jacó deve ter respondido: “Ah! Meu irmão, Deus
me salvou. Hoje eu sou um novo homem, tenho uma nova vida! Aquele velho Jacó
morreu e foi sepultado no vau de Jaboque. Agora sou uma nova criatura. O sol
nasceu para mim!”
Deus transformou o ódio de Esaú em amor; o medo de
Jacó em alegria. E
aquele encontro temido, que prenunciava uma briga, uma contenda, uma guerra,
transformou-se numa cena de choro, abraços, beijos e reconciliação.
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