“Porque o fruto do Espírito
está em toda a bondade, e justiça e verdade;” (Ef 5.9).
Toda a obediência e santidade
que Deus requer de nós na Nova Aliança, todos os deveres e ações da graça, é
prometido que serão forjados em nós pelo Espírito, de modo que estejamos
seguros que de nós mesmos não poderemos fazer nada em relação a isto (Ez 36.27;
Jer 32.39,40).
Nós servimos e adoramos a Deus
no Espírito (Fp 3.3); amamos os irmãos no Espírito (Col 1.8); purificamos
nossas almas obedecendo a verdade pelo Espírito (I Pe 1.22). Veja também Ef
1.17; At 9.31; Rom 5.5; 8.15, 23, 26; 14.17; 15.13,16; I Tes 1.6.
Estes, dentre muitos outros
textos da Bíblia são suficientes para comprovar que o Espírito Santo, como o
autor da nossa santificação, opera também em nós todos os atos piedosos de fé,
amor e obediência.
E nós vemos assim quão
contrárias são consequentemente à revelação da Bíblia as noções de alguns
homens que afirmam que a santidade pode ser gerada pelos próprios cristãos,
pelo bom uso da razão deles para não mentirem, não serem desonestos, não
adulterarem e em resumo não praticarem nenhum pecado que possa se tornar
público e visível.
Mas quem pensa assim está
mentindo para si mesmo, sendo desonesto para com Deus e adulterando a Sua
Palavra, porque não é este o caminho indicado por Ele para a santificação.
Porque santificação é muito
mais do que comportamento aprovado pela sociedade, pois significa ter o coração
guardado pela graça de Jesus, de modo que tenhamos permanente comunhão com Ele,
com alegria, paz e gratidão, em toda e qualquer circunstância.
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