O perdão é um dos
segredos menos conhecidos da oração respondida. E uma chave vital para exercer
poder sobre principados e potestades.
Não temos escolha como
seguidores de Cristo: Devemos viver em um espírito de perdão.
Dois irmãos
descobriram este segredo há muito tempo. Os filhos gêmeos de
Isaque, Esaú e Jacó, eram tão diferentes quanto dois irmãos poderiam ser. Jacó
trapaceou seu irmão mais velho, Esaú, nas duas coisas mais importantes da vida
nos tempos bíblicos o direito de primogenitura do filho mais velho como cabeça
da família e herdeiro de seus bens após a morte do pai e a bênção especial do
pai reservada para o primogênito.
A única coisa que impediu
Jeová de ser conhecido como "o Deus de Abraão, Isaque e Esaú" foi um
guisado. Esaú desempenhou seu papel neste acontecimento trágico, entregando-se
aos seus desejos carnais, em vez de valorizar o que realmente tinha valor;
entretanto, não há dúvida de que Jacó trapaceou Esaú.
Há menos dúvida ainda quanto ao fato de que Jacó enganou seu pai Isaque
e trapaceou Esaú novamente roubando-lhe a bênção de Isaque. Faíscas de fogo saíram dos olhos de Esaú, e Jacó fugiu para não morrer.
Anos mais tarde, Esaú
saiu à procura de Jacó com 400 homens. Jacó não tinha para onde correr -
exceto um lugar. Ele teve um encontro com Deus que transformou sua vida e
descobriu o poder do perdão.
Quando finalmente
encontrou-se com Esaú e seu bando de homens, Jacó humilhou-se e curvou-se até o
chão sete vezes diante de seu irmão, buscando o verdadeiro perdão e
reconciliação. Havia algo diferente em Jacó, e Esaú reconheceu isso.
O perdão que fluía de
Deus por intermédio de Jacó literalmente inundou o coração amargurado de Esaú
e, no mesmo instante, o transformou.
A Bíblia diz que Esaú
correu ao encontro de seu irmão e abraçou-o em lágrimas (GN. 33.4). Somente o
poder do perdão de Deus pode liberar esse tipo de poder para transformar a vida
de uma pessoa.
Em uma questão de
segundos, o perdão apagou 27 anos de ardente amargura e ódio! Não há
dúvida de que Esaú havia sido enganado e que Jacó havia sido um impostor e um
mestre na arte de trapacear. Contudo, quando Jacó liberou perdão de seu
próprio coração, o céu inundou a vida de Esaú. Seu pranto levou embora a
amargura.
Os três bandos de
homens de Jacó não puderam apaziguar Esaú, nem os presentes que Jacó lhe enviara.
No
final, somente o perdão pôde deter Esaú e pôr fim à inimizade que perdurara por
toda a vida de ambos.
Há coisas abrigadas
em seu coração contra alguém que você simplesmente optou por não perdoar?
Isso é perigoso. Sua
incapacidade de perdoar aos outros impede a capacidade que Deus tem de perdoá-lo.
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