É Deus quem está falando e falando
desde os céus. Salomão está consagrando o templo de Jerusalém, quando escuta
este alerta de Deus: “Se o meu povo, que
se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos
seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e
sararei a sua terra” (2Cr.7.14)
Destacamos,
aqui, algumas importantes lições:
O povo de Deus precisa se humilhar.
A restauração que vem de Deus e emana dos céus começa
quando o povo de Deus se humilha. O mundo é impactado e os corações são alcançados quando o
povo de Deus se prostra e se humilha sob a mão do Altíssimo.
Antes da igreja chamar o mundo ao
arrependimento, ela precisa se humilhar diante de Deus. O juízo começa pela
Casa de Deus.
A igreja só pode levantar-se diante
dos homens quando primeiro se prostra diante de Deus. Nada pode ser mais
contraditório que um crente soberbo.
A soberba é a porta de entrada da
ruína. Deus
resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
O povo de Deus precisa buscar a Deus em oração.
Quando o homem reconhece sua fraqueza ele confessa a
onipotência divina. Só
quando nos humilhamos diante de Deus é que aprendemos a verdadeira essência da
oração. É o reconhecimento da nossa fragilidade que nos impulsiona a orar.
Aqueles que se humilham
diante Deus, também o buscam de todo o coração. Aqueles que choram pelos seus
pecados, também oram com fervor. A restauração divina vem dos céus sobre uma
igreja que ora.
A oração abre o caminho da cura, pavimenta a estrada
do avivamento e abre as comportas da restauração. Os avivamentos sempre foram
precedidos por oração. Mas, que tipo de oração? Não uma oração centrada no homem.
Oração não é prioritariamente buscar as bênçãos de Deus, é buscar o Deus das
bênçãos.
Orar
é deleitar-se em Deus por quem ele é mais do que buscá-lo pelo que ele dá.
O alvo principal da oração é comunhão
com Deus. É deleite em Deus. Orar é intimidade com Deus. É na presença de Deus que existe plenitude de
alegria e só na sua destra há delícias perpetuamente.
O povo de Deus precisa se converter dos seus maus caminhos.
Não poucas vezes o povo de Deus envereda-se por atalhos
perigosos, por descaminhos escabrosos e desvia-se das veredas da justiça. Quando aqueles que conhecem
a Deus desviam-se da verdade, caem na iniquidade, e praticam os mesmos pecados
daqueles que não o conhecem, tornam-se pedra de tropeço, embaraço para os
incrédulos e motivo de escândalo no mundo.
A igreja de Deus é convocada pelo
próprio Deus a voltar suas costas para o pecado e converter-se dos seus maus
caminhos. Como resultado do arrependimento da igreja, Deus promete ouvir seu
clamor e sarar a sua terra.
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